quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A Inutilidade de Gestos Nefastos


Assim, sem nenhuma ordem ou arranjo intelectual anterior, apenas o ato não define um ser. Nenhuma ordem, pois de fato voce não determina em que  momento terá uma explosão de raiva e mau humor. Simplesmente o desenrolar de acontecimentos o coloca nessa posição. Nenhum arranjo intelectual, voce não pré estabelece que em tal dia ou tal momento terá um dissabor, e voce, deliberadamente não planeja algum ato que voce tem a certeza que o deixará mal. Não seria nem inteligente e nem racional. Os "caminhos" que forjamos ou que forjam para nós, levam-nos ao irrascível ato de desumanizar-mo-nos. É humano ser propositadamente mal? É humano ser com requintes de crueldade, vil? Planejar e praticar atos e ações nocivas a  nós mesmos? E a evolução então jamais alcançará o campo mais interior de nós? O "eu" está fadado a ser sempre assim, torto e imperfeito? Quantas perguntas! Pois parecem apenas elas serem as senhoras de nossos dias e pretensões, sendo assim façamos as perguntas para realimentarmos a vida e assim seguir a trilha que nos aponte o humano em nós. O mal, está mais que provado, colocá-nos em conflito interior constante e punitivo. Então, qual a utilidade dele em nossas vidas e de seu uso cotidianamente? Aprender? Crescer? Evoluir? Não sabemos, ou mesmo ao saber, não nos agradam as respostas, porque sabemos que o número de perguntas sempre será maior, e existir, pesa. É inútil em si a maldade. É desarmoniosa e adoece-nos. As notícias cotidianas sobre corrupção e desvios de recursos públicos, a situação de serviços como os de saúde e educação, que tem melhorado, e a impunidade em muitos casos. Fizeram-me escrever esse texto. Nem é inteligente planejar algo nocivo, é no mínimo demonstração de limite total, diante de algo maior, a inteligência da mente "humana". Pois então, fujamos do mal e busquemos alguma harmonia... pausa! E respirar...