quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Todos os Nomes, Humanos


Dias incômodos, tempos estranhamente perturbadores e aparentemente um distanciamento maior ainda daquilo que deveria ao contrário, nos unir. Humanidade. Atingimos materialmente um estágio onde é possível idealizar e colocar em prática as mais surpreendentes criações. Em diversos setores percebe-se cotidianamente esta transformação. Espiritualmente, estamos bem? As notícias que correm nesses tempos de crise econômica e espiritual, não são nada agradáveis. Intolerância, preconceitos exacerbados, discriminação. Em um tempo onde todos os conhecimentos estão à nossa mão em um click. Era da comunicação em redes cada vez mais acessíveis, mas, eis o distanciamento do humano, daquilo que nos iguala. Estranho como atitudes e respostas a comportamentos que desagradam a alguns, muitas vezes nos chegam como metódos de punição e retaliação dígnos de não-civilizados, não-humanos. Pessoas agredidas em ruas de cidades pelo país afora, apenas por estarem juntas, por demonstrarem sua ligação em público, por exporem gestos de carinho e afeto, apenas porque são do mesmo sexo. Isso, nem medieval parece ser, pois impensáveis que eram tais demonstrações, mesmo assim elas existiam. Ocultas, caladas, distantes dos olhos e das mentes dos "juízes" de então. O que pretendemos como sociedade e principalmente como humanos? Ditar as regras subjetivas também? Determinar para quem irá nossa atenção e carinho? Conduzir corações e mentes para o supostamente correto? E o que é o correto? Não é a guerra, o crime e toda a injustiça cometida contra alguém em nome da opressão de outro, o errado? Tristes e cansados com tais atos de discriminação, assim muitos de nós estamos. Não é a evolução o que buscamos? Não é para a harmonia e equilíbrio que caminhamos? Temos, para o nosso próprio bem e nossa paz mental que rever nossas posições discriminatórias e segregadoras. Buscar o fim de conceitos limitadores, tais como padrões estéticos, fugas alucinógenas, nossa entrega total a hábitos nocivos em todos os aspectos de nossa vida. Excesso de álcool, de drogas que nos colocam em posição inferior diante do que um dia supomos que seria justamente nossa libertação, nossa humanidade. Podemos escapar dessa armadilha, e devemos. Para o nosso bem!

3 comentários:

  1. é kara, estamos perdendo o que resta de humanidade.

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  3. Infelizmente meu caro amigo Edson...
    Infelizmente meu caro amigo Edson...
    Não é tão fácil assim, pois enquanto a massa viver sob a ditadura da mídia, do poder e da religião, haverão sempre as intolerâncias as “diferenças humana”.
    O respeito seria o mínimo. Numa era considerada tão, moderna!
    Há uma esperança.
    “?”

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