O Estado somos nós, a nação é seu povo, todos. Um país não deve ser entregue por uma sociedade a castas nem sempre bem intencionadas. Mesmo porque no início todos se dizem mais do que bem intencionados, mas poucos entregariam a vida realmente por uma causa comum. Estamos em um país muito "jovem" se comparado a sociedades mais avançadas socialmente. Existem aqui desigualdades marcantes ainda, mesmo após um governo que encerrou-se tendo como maior trunfo, transformações sociais importantes. Contudo as notícias que ainda acompanhamos são as mais cotidianamente relacionadas a uma realidade que conhecemos bem. Desmandos, corrupção, apropriação de erário público, uso indevido de serviços e benesses, garantidas com orçamentos públicos. Queremos mesmo uma "revolução" ou as atitudes e comportamentos reacionários serão sempre aceitos por nós como sendo a norma comum? Administradores do patrimônio público precisam ter tantas regalias? Salários precisam ser alterados para cima em fim de mandato e aprovados no senado federal em 3 minutos e por voto das lideranças? Passaportes vermelhos precisam ser concedidos para prosaicas viagens de turismo? Não podem senhoras esposas e filhos de congressistas enfrentarem a mesma fila que os comuns? Não deveriam? Para tentarmos pelo menos exercitar o princípio de igualdade garantido pela constituição. Em um jogo onde sabemos quem são as raposas e a condição a que são relegados os cordeiros. Quando, em discussão em uma câmara qualquer, de uma cidade qualquer, está em pauta projeto que concede "meia passagem" a estudantes para poderem se deslocar para suas escolas. Eles jamais se apressam. Jamais! Fiquemos atentos
e em guarda, sempre!
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