domingo, 13 de fevereiro de 2011
Muita Atenção, Sempre!
Precisamos de apenas um segundo para perdermos o controle de nossa razão e cometermos algo nocivo. O mais estranho é que para fazer o bem, costumamos "pensar" bem mais. Ponderar sobre se tal pessoa ou tal intenção merece mesmo nosso empenho. Se tal indivíduo está a altura de nossa boa ação. Se o mundo merece este grande gesto nosso. Não importa qual a intensidade do bem. Mas, o mal. Este impera no campo do irracional sem muita cerimônia, ou praticamente, nenhuma. O mal pode instalar-se em nossa mente por um quase nada, basta em um dia de extremo mau humor de nossa parte, alguém desavisadamente esbarrar em nós. E a guerra aí está. Uma super dose de adrenalina leva-nos simplesmente a quase agir de forma irracional. Não pensamos, não ponderamos, nenhum segundo da grande marcha histórica em nossa evolução conta. Apenas, do alto da "humilhação" sofrida, reagimos. E as reações em tais situações não costumam ser nada brandas. Gritamos nossa razão, deturpada nesse instante, mas nossa. Expomos nosso direito, e que se dane o do outro! Do alto do que ainda resta de intelectualidade nesse instante, vociferamos nossa vontade de simplesmente exterminar aquele que ousou tirar-nos do equilíbrio. Quem não leu aqui ou ali noticias sobre atitudes assim? Veículos colidem, as vezes nem se arranham. O proprietários, como que em defesa da própria vida saem "armados" em proteção ao "bem" material. extensão de nós mesmos nesse tempo ultra materialista. Sacam revólveres quando possuem, mesmo tentando fazê-los de difícil acesso, possuem. Sacam de suas ferramentas para troca de pneus ou uma manutenção rápida no veículo, transformam-nas em artefato bélico, para a que a justiça seja feita. Matamos uns aos outros em grau extremo. Li tal notícia, dois motoristas conseguiram atirando um no outro em uma cidade do nordeste do país, matarem-se. O primor do irrascível venceu. Animais que somos, deixamos muitas vezes logo o irracional sobrepor-se. Vamos tentar com muita atenção, respirar fundo. Olhar nos olhos do "desafeto" diante de nós, não para buscarmos seu ponto vulnerável, mas, sim para tentarmos perceber o que de humano é comum em nós. Não é o que somos afinal? Humanos.
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a raiva só existe no momento de inconsciência... quando, neste momento, você puder olhar para ela como algo externo a ti (que de fato ela é) e deixar de se identificar, a situação se torna simplesmente tola e percebe que você não é a raiva... são apenas "ondas" que percorrem seu ser e você se identifica com elas... amor, ódio, ganância, benevolência, etc., tudo vem e vai, MAS VOCÊ PERMANECE, SEMPRE !
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